Confira os Painéis da CIRSOL


A II CIRSOL contará com painéis no formato de diálogo com a participação de especialistas renomados e autoridades nos temas relativos à conferência, tanto nacional quanto internacional, representantes dos setores da sociedade do setor público, setor privado, academia, sociedade civil e organismos internacionais que irão abordar diferentes pontos de vista das temáticas, além de personalidades como mediadores.
Ecodesing e consumo consciente para não geração de resíduos
Ecodesing e consumo consciente para não geração de resíduos
Este painel visa discutir estratégias de redução e prevenção de resíduos, destacando a importância do consumo consciente e a promoção da não geração de resíduos na origem. Especialistas irão abordar políticas públicas e iniciativas empresariais que incentivam o design de produtos sustentáveis, a reutilização de materiais na produção e oportunidades para o consumidor rever seus padrões de consumo. O debate também incluirá estudos de caso e exemplos práticos de sucesso, com o objetivo de inspirar ações concretas para um futuro mais sustentável e responsável.
Logística Reversa e Acordos Setoriais: Metas, Sucessos e Desafios na Implementação
Logística Reversa e Acordos Setoriais: Metas, Sucessos e Desafios na Implementação
Este painel explorará a logística reversa e os acordos setoriais, analisando as metas estabelecidas para a redução de resíduos e os desafios enfrentados na implementação dessas práticas. Serão apresentados cases de sucesso que demonstram o impacto positivo da logística reversa em diversos setores, bem como as dificuldades comuns na adoção dessas iniciativas. Os palestrantes discutirão as melhores práticas, as lições aprendidas e as soluções inovadoras para superar os obstáculos, visando o fortalecimento da sustentabilidade e da responsabilidade compartilhada.
Reflexões sobre a coleta seletiva  como instrumento de inclusão social e de melhoria da gestão dos resíduos
Reflexões sobre a coleta seletiva como instrumento de inclusão social e de melhoria da gestão dos resíduos
Este painel visa promover uma discussão abrangente sobre a coleta seletiva de resíduos sólidos, abordando sua importância não apenas como uma prática ambiental, mas também como um fator de inclusão social e uma ferramenta para a eficiência na gestão dos resíduos urbanos. Especialistas, profissionais do setor e representantes de comunidades terão a oportunidade de compartilhar experiências, reflexões e melhores práticas.
Economia Circular: Maximização do Uso de Materiais e Novos Modelos de Sociobioeconomia
Economia Circular: Maximização do Uso de Materiais e Novos Modelos de Sociobioeconomia
Este painel abordará a integração da reciclagem com os princípios da economia circular, destacando como manter materiais como papel, plástico, vidro, metais e têxteis em uso pelo maior tempo possível. Especialistas discutirão novas abordagens e tecnologias que promovem a maximização do ciclo de vida dos produtos e a redução de resíduos. O debate também incluirá a introdução de modelos de sociobioeconomia, que combinam sustentabilidade ambiental com desenvolvimento social e econômico, oferecendo soluções inovadoras para a transição para uma economia mais circular e resiliente.
Compostagem e Gestão de Resíduos Orgânicos:  Soluções para Aterros Sanitários
Compostagem e Gestão de Resíduos Orgânicos: Soluções para Aterros Sanitários
Este painel discutirá a compostagem e a gestão de resíduos orgânicos como estratégias essenciais para reduzir o desperdício alimentar e minimizar a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários. Serão explorados programas de compostagem em diferentes escalas, desde iniciativas domésticas até políticas municipais, destacando os benefícios ambientais e econômicos dessas práticas. Plantas de biodigestão e produção de energia a partir de resíduos orgânicos como outra forma de redução de resíduos para aterro. Especialistas apresentarão casos de sucesso, desafios e oportunidades para a implementação eficaz para a redução do desperdício e a transformação de resíduos orgânicos gerados pela população.
Os desafios da gestão de resíduos pós desastres climáticos
Os desafios da gestão de resíduos pós desastres climáticos
O painel tem como objetivo traçar um panorama dos riscos mais comuns dos resíduos de desastre, tendo como ponto de partida a gestão sob a lente dos problemas complexos que demandam ação urgente na reconstrução, pós desastre. Como conduzir estes resíduos demandaria o estabelecimento de arranjos institucionais, governança multinível, investimento, desenvolvimento tecnológico, ação coletiva de atores públicos e privados, bem como a sociedade civil e a academia.
Tecnologia e Inovação na Gestão de Resíduos
Tecnologia e Inovação na Gestão de Resíduos
Este painel examinará como tecnologias avançadas estão revolucionando a gestão de resíduos, com foco no uso de tecnologias da informação e novas tecnologias de processamento de resíduos. Especialistas discutirão como essas inovações estão tornando a gestão de resíduos mais eficiente, reduzindo custos e minimizando o impacto ambiental. Serão apresentados exemplos de implementação bem-sucedida, além de explorar os desafios e oportunidades que essas tecnologias oferecem para o futuro da sustentabilidade urbana.
As Tecnologias e as Plataformas Digitais na Gestão de Resíduos: Avanços e Oportunidades
As Tecnologias e as Plataformas Digitais na Gestão de Resíduos: Avanços e Oportunidades
Este painel explorará como as tecnologias digitais e as plataformas online estão transformando a gestão de resíduos em escala local e global. Discutiremos as principais inovações que estão sendo adotadas, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, big data, blockchain e aplicativos móveis, e como elas estão otimizando processos, promovendo a sustentabilidade e reduzindo o impacto ambiental.
Políticas Públicas e as metas para a gestão da cadeia de resíduos
Políticas Públicas e as metas para a gestão da cadeia de resíduos
O painel abordará a importância da implementação de políticas e regulamentações eficazes para a gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). O foco será a Responsabilidade Estendida do Produtor, que atribui aos fabricantes a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo a sua destinação final. Serão discutidas as metas obrigatórias de reciclagem, como ferramentas para aumentar a eficiência dos sistemas de gestão de resíduos. Além disso, o encerramento dos lixões e a transição para aterros sanitários e outras formas de tratamento ambientalmente adequadas serão analisados como parte essencial de uma gestão sustentável dos RSU.
Estratégias de educação ambietal para a gestão de resíduos
Estratégias de educação ambietal para a gestão de resíduos
Este painel discutirá a importância das campanhas de educação para promover a gestão adequada de resíduos e a correta separação de materiais recicláveis e orgânicos. Serão analisadas as estratégias mais eficazes para envolver a população, incluindo a utilização de meios de comunicação tradicionais e digitais, e o papel das escolas e comunidades locais. O painel também abordará a necessidade de adaptar as campanhas a diferentes públicos-alvo, garantindo uma maior adesão às práticas de reciclagem e compostagem. Por fim, serão apresentados exemplos de campanhas bem-sucedidas e os impactos positivos gerados na gestão de resíduos urbanos.
Os desafios da educação ambiental e a conscientização pública
Os desafios da educação ambiental e a conscientização pública
Este painel tem como objetivo discutir os desafios da educação ambiental e a conscientização pública. A conversa abordará aspectos técnicos, ambientais, sociais e legais, que podem auxiliar nos diferentes cenários desafiadores no Brasil.
Integração da Gestão de Resíduos com Estratégias de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa
Integração da Gestão de Resíduos com Estratégias de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa
Este painel explorará como a gestão de resíduos pode ser integrada a estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Serão discutidas práticas como a captura de metano em aterros sanitários e a valorização energética de resíduos. O painel também abordará a importância da reutilização e reciclagem de materiais como formas de reduzir a necessidade de extração de novos recursos e as emissões associadas. Estudos de caso de iniciativas bem-sucedidas e os desafios para implementar essas estratégias em diferentes contextos serão apresentados.
Possíveis Investimentos e novas tecnologias na coleta e tratamento de resíduos
Possíveis Investimentos e novas tecnologias na coleta e tratamento de resíduos
Este painel examinará os principais desafios enfrentados pelas infraestruturas atuais de coleta e tratamento de resíduos, focando em sua capacidade e eficiência. Serão discutidas as limitações das instalações existentes e como essas restrições impactam a gestão eficaz dos resíduos. O painel abordará também a urgência de investimentos em novas tecnologias e na expansão de infraestruturas para atender à crescente demanda por soluções sustentáveis. Além disso, serão exploradas as oportunidades para modernizar os sistemas de gestão de resíduos, promovendo maior eficiência operacional e redução de impactos ambientais.
Impacto Social e Inclusão: os desafios dos catadores e trabalhadores informais
Impacto Social e Inclusão: os desafios dos catadores e trabalhadores informais
Este painel discutirá os impactos sociais da gestão de resíduos, com foco na inclusão de catadores e trabalhadores informais no sistema formal. Serão abordadas as vantagens de formalizar esses trabalhadores, incluindo o aumento da eficiência na coleta de recicláveis e a melhoria das condições de trabalho. O painel também explorará estratégias para garantir a segurança e o bem-estar desses profissionais, promovendo práticas de trabalho seguro. Exemplos de políticas públicas e programas de integração bem-sucedidos serão apresentados, destacando os benefícios econômicos e sociais resultantes dessa inclusão.
Modelos de financiamento e sustentabilidade financeira dos sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos
Modelos de financiamento e sustentabilidade financeira dos sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos
Este painel discutirá a questão da cobrança pela geração de resíduos, parcerias públicos e privada e outros mecanismos previstos na lei para garantir aumento de investimentos e eficiências dos sistemas de gestão a longo prazo.
O Turismo sustentável e a interface com os Resíduos Sólidos
O Turismo sustentável e a interface com os Resíduos Sólidos
Este painel visa discutir sobre a destinação dos resíduos sólidos decorrentes do turismo e as exigências socioambientais, bem como implementar soluções de práticas sustentáveis que minimizem o impacto ambiental sem diminuir a economia local. Assim na atual conjuntura é de suma importância dialogar sobre a gestão dos resíduos sólidos nos destinos turísticos.
Poluição por plástico no ambiente marinho: impactos, desafios e soluções políticas
Poluição por plástico no ambiente marinho: impactos, desafios e soluções políticas
Este painel abordará os impactos da poluição por plástico nos ecossistemas marinhos, como a ameaça à biodiversidade, a contaminação da cadeia alimentar e os prejuízos econômicos para comunidades costeiras, e suas relações com as mudanças climáticas. Também serão exploradas as complexidades do plástico dentro da gestão de resíduos sólidos, como a falta de infraestrutura adequada, sua reciclabilidade, a fragmentação das políticas de reciclagem e a responsabilidade compartilhada. Além disso, serão discutidos os desafios na implementação de políticas públicas eficazes, tanto no Brasil quanto internacionalmente, destacando a governança e as políticas públicas com foco na justiça socioambiental como soluções essenciais para enfrentar a crise gerada pela poluição por plásticos.
Logística Reversa e Reciclagem de Resíduos Têxteis
Logística Reversa e Reciclagem de Resíduos Têxteis
O painel sobre Logística Reversa e Reciclagem de Resíduos Têxteis abordará os desafios e oportunidades relacionados à gestão sustentável no setor têxtil, com foco na implementação de processos circulares. Serão discutidas as melhores práticas de logística reversa, onde os resíduos têxteis são recolhidos e reintegrados na cadeia de valor, reduzindo o desperdício e promovendo a reutilização de materiais. Além disso, o painel destacará as inovações tecnológicas e políticas públicas que incentivam a reciclagem de tecidos, contribuindo para um futuro mais sustentável e alinhado com os princípios da economia circular.
Logística reversa de eletroeletrônicos e reciclagem de metais críticos
Logística reversa de eletroeletrônicos e reciclagem de metais críticos
O painel sobre Logística Reversa de Eletroeletrónicos e Reciclagem de Metais Críticos explorará as estratégias e soluções para a gestão sustentável de resíduos eletrónicos, com foco na recuperação de materiais valiosos e escassos, como metais raros e preciosos. Serão discutidos os desafios da logística reversa aplicada a produtos eletrónicos, desde a recolha eficiente até ao processamento seguro e ambientalmente responsável. O painel também abordará as inovações tecnológicas e as políticas públicas que promovem a reciclagem desses metais críticos, essenciais para a produção de novos equipamentos, reduzindo a dependência de recursos naturais e o impacto ambiental.
Estratégias para reduzir o Desperdício de alimentos e beneficiamento de resíduos orgânicos
Estratégias para reduzir o Desperdício de alimentos e beneficiamento de resíduos orgânicos
O painel focará nas práticas e soluções inovadoras para minimizar o desperdício ao longo da cadeia produtiva alimentar, desde a produção até ao consumo. Serão abordadas ações eficazes para otimizar o aproveitamento de alimentos e reduzir as perdas, além de discutir o papel da logística, da educação do consumidor e de políticas públicas. O painel também destacará o potencial do beneficiamento de resíduos orgânicos, incluindo a compostagem e a produção de biogás, como formas de transformar esses resíduos em recursos valiosos, promovendo a sustentabilidade e a economia circular no setor alimentar.
Sistemas de Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde
Sistemas de Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde
O painel s abordará os desafios e soluções para o manejo adequado dos resíduos gerados em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde. Serão discutidos os protocolos para a separação, recolha, tratamento e destinação final dos diferentes tipos de resíduos, como materiais biológicos, químicos e perfurocortantes, garantindo a segurança dos trabalhadores e a minimização dos impactos ambientais. Além disso, o painel destacará a importância da conformidade com as normas sanitárias e ambientais, bem como a implementação de tecnologias e práticas inovadoras para melhorar a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas de gestão de resíduos no setor da saúde.
Bioenergia a partir de Resíduos Sólidos: Oportunidades para a Transição Energética
Bioenergia a partir de Resíduos Sólidos: Oportunidades para a Transição Energética
Este painel busca explorar o potencial da bioenergia gerada a partir de resíduos sólidos como uma alternativa sustentável para a transição energética. Serão abordados os benefícios ambientais, as tecnologias e políticas que impulsionam essa prática, e os desafios para sua adoção em larga escala. O evento visa reunir especialistas do setor energético, ambientalistas e gestores públicos para debater as oportunidades e barreiras na geração de bioenergia a partir de resíduos.
Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos da Construção Civil
Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos da Construção Civil
Este painel visa abordar a Gestão e Reutilização de Resíduos da Construção Civil. Com o tema: “Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos da Construção Civil”, o objetivo é discutir a gestão eficiente dos resíduos gerados pela construção civil, abordando práticas sustentáveis, legislação vigente, inovações tecnológicas e modelos de economia circular que podem ser aplicados no setor.
Diretrizes federais para a estruturação de projetos de concessão e PPP
Diretrizes federais para a estruturação de projetos de concessão e PPP
Este painel visa discorrer e debater sobre as diretrizes federais para a estruturação de projetos de concessão e PPP, englobando aspectos essenciais da modelagem de projetos, tais como: cobrança de tarifas, metas de recuperação de recicláveis secos e orgânicos, definição de rotas tecnológicas visando a destinação adequada dos resíduos, inclusão dos catadores, aprimoramento da estrutura dos arranjos regionais.
Vantagens e as desvantagens da gestão associada e da prestação regionalizada dos Serviços de Manejo dos RSU
Vantagens e as desvantagens da gestão associada e da prestação regionalizada dos Serviços de Manejo dos RSU
O Painel visa abordar as vantagens e as desvantagens da gestão associada e da prestação regionalizada dos Serviços de Manejo dos RSU. Será abordada a prestação regionalizada seja mediante instrumentos compulsórios como regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões (art. 25, § 3º, CF/88), seja por meio de instrumentos voluntários, como os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre entes federados (art. 241 CF/88), quer estabelecidos livremente, quer quando constituam Unidade Regional de Saneamento Básico instituída pelos Estados (art. 3º, VI, “b” da Lei 11.445/2007, na redação da Lei 14.026/2020), ou Bloco de Referência estabelecidos pela União (art. 53, § 2º, da Lei 11.445/2007, na redação da Lei 14;026/2020).
Transformação dos territórios: do lixão a reabilitação das áreas degradadas
Transformação dos territórios: do lixão a reabilitação das áreas degradadas
Este painel visa apresentar as estratégias dos estados para encerramento dos lixões. Serão abordadas as metodologias adotadas e os resultados alcançados para que seja cessada a disposição inadequada dos RSU e a reabilitação das áreas degradadas, além dos instrumentos de monitoramento e controle para manutenção do cenário lixão zero.
Capacitação Profissional para a Qualidade na Gestão de Resíduos
Capacitação Profissional para a Qualidade na Gestão de Resíduos
Este Painel visa abordar a capacitação profissional para a garantia de sistemas de gestão e de gerenciamento de resíduos de qualidade. A obtenção de profissionais qualificados tem sido um dos maiores desafios do setor, a exemplo da busca de profissionais preparados para elaboração de estudos e projetos para dimensionamento dos roteiros de coleta de resíduos diversos, varrição das vias públicas, pintura de meio fio, tanto para a gestão pública como para as empresas de consultoria. Tem sido uma constante o registro de licitações para elaboração de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos darem vazias ou apenas com um concorrente. Não houve no Brasil o impulsionamento do setor de resíduos sólidos como houve no caso de abastecimento de água e esgotamento sanitário na década de 70 com a criação das companhias estaduais de saneamento.
A integração das políticas públicas no saneamento e a proteção da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente
A integração das políticas públicas no saneamento e a proteção da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente
A Lei n. 11.445/2007, desde a sua origem, incorpora ao conceito de saneamento básico no Brasil os quatro temas: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana. Todavia esses serviços funcionam em dinâmicas muito próprias, mesmo que o sistema legal incentive essa ação coordenada. Enfatizar a importância dessa integração, sua sustentabilidade e maior eficiência (com exemplos) é o que se busca neste painel. Dentro desse contexto, é importante demonstrar os impactos positivos na saúde, na preservação dos recursos naturais e proteção do meio ambiente na medida em que se concretizar essa integração.
A universalização dos serviços de saneamento com sustentabilidade social, ambiental e econômica
A universalização dos serviços de saneamento com sustentabilidade social, ambiental e econômica
A universalização com efetiva prestação do serviço no abastecimento de água, no esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana é um ponto de chegada para todos os subsistemas relacionados ao conceito de saneamento básico. E, mais do que isso, é preciso universalizar garantindo a sustentabilidade em sentido amplo de todas as operações. Como assegurar universalização e sustentabilidade, são questões que precisam ser enfrentadas nesse painel. Além de destacar a relação com o ODS 6.
As metas no serviço de abastecimento de água, as metas de não intermitência, de redução de perdas e de melhorias nos processos de tratamento
As metas no serviço de abastecimento de água, as metas de não intermitência, de redução de perdas e de melhorias nos processos de tratamento
A Lei n. 11.445/2007, na sua versão mais recente, apresenta um conjunto de metas, na linha do PLANSAB, para algumas atividades relacionadas ao serviço de abastecimento de água. Não apenas em termos de alcance da universalização, mas também indicando caminhos de aperfeiçoamento de todo o sistema. Por isso mesmo, as preocupações com intermitência, perdas e o processo de tratamento devem receber máxima atenção nesse painel pela relação direta com o ODS 6.
As metas no serviço de esgotamento sanitário, o uso do separador absoluto, os métodos alternativos e a água de reúso
As metas no serviço de esgotamento sanitário, o uso do separador absoluto, os métodos alternativos e a água de reúso
A Lei n. 11.445/2007 também busca universalizar e qualificar o serviço de coleta, tratamento e disposição final dos efluentes sanitários. Na comparação com o serviço de abastecimento de água, inegavelmente, o esgotamento sanitário apresenta um déficit bem maior, sugerindo uma prioridade para os próximos anos. Além de universalizar o serviço com efetiva prestação (o problema da conexão) e evoluir do sistema unitário para o separador absoluto, também se reconhece a existência de métodos alternativos. Na mesma linha, torna-se apropriado entender-se a relevância de criar caminhos de utilização e valorização da água de reúso. Por isso, nesse painel, o serviço de esgotamento sanitário surge como ponto de partida e de chegada para as discussões que ocorrerão, também pela proximidade com o ODS 13.
A importância das operações diretas e das CESB diante do Novo Marco Legal do Saneamento
A importância das operações diretas e das CESB diante do Novo Marco Legal do Saneamento
As operações diretas poderão continuar existindo, mas sob um conjunto novo de regras, o que compreende, por exemplo, o compromisso de admitir a convivência com uma entidade reguladora dotada de autonomia. Por outro lado, as CESB enfrentam outros desafios, para garantir a sua base atual de contratos e o seu protagonismo no setor. Nesse painel, por certo, busca-se entender a importância do modelo público de operação do serviço de saneamento diante do novo sistema legal.
A Participação Privada no setor: as primeiras entregas e a regulação contratual
A Participação Privada no setor: as primeiras entregas e a regulação contratual
O Novo Marco Legal do Saneamento procurou incentivar a ampliação da participação privada no setor. E, de maneira acelerada, isso já está acontecendo. Com isso, em algumas localidades, é possível medir os primeiros resultados. Além disso, qual o papel da regulação contratual neste novo contexto. Para este painel, sem dúvida, o foco é entender as possíveis vantagens, diante de casos concretos, da operação privada no serviço público de saneamento. Nesse ponto, o Novo Marco Legal do Saneamento dialoga com o ODS 6.
Os diferentes formatos de concessão propostos nas modelagens da CORSAN, CEDAE e SABESP
Os diferentes formatos de concessão propostos nas modelagens da CORSAN, CEDAE e SABESP
Além das operações diretas do serviço de saneamento básico, a privatização, a concessão comum, a concessão patrocinada ou administrativa surgem como uma tendência. Seja na concessão plena ou parcial, com inúmeros exemplos em pleno funcionamento no país.
A Regionalização como método para garantir a sustentabilidade econômico-financeira das operações no setor (regiões metropolitanas, unidades regionais e consórcios públicos)
A Regionalização como método para garantir a sustentabilidade econômico-financeira das operações no setor (regiões metropolitanas, unidades regionais e consórcios públicos)
Para obter ganhos de escala e à garantia da universalização e da viabilidade técnica e econômico-financeira dos serviços, a regionalização surge como princípio fundamental no Marco Legal do Saneamento. E dentro dessa lógica, a prestação regionalizada representa uma modalidade de prestação integrada de um ou mais componentes dos serviços públicos de saneamento básico em determinada região, contemplando diferentes formatos. Compreender melhor esse novo formato de regionalização proposto pelo Novo Marco será o objetivo principal deste painel, priorizando exemplos concretos. Além disso, é importante estabelecer a relação direta que existe entre regionalização e ODS.
O serviço de drenagem urbana e as soluções de infraestruturas cinza e verde diante dos riscos de desastres
O serviço de drenagem urbana e as soluções de infraestruturas cinza e verde diante dos riscos de desastres
O serviço de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas é constituído pelas atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes. Diante do atual cenário de insegurança climática, torna-se prioritário universalizar e qualificar esse subsistema do serviço de saneamento, com relativa urgência, o que deverá ser aprofundado neste painel (ODS 13).
A tarifa social e o subsídio cruzado como instrumentos de manutenção (ou inclusão) dos usuários no sistema
A tarifa social e o subsídio cruzado como instrumentos de manutenção (ou inclusão) dos usuários no sistema
Instrumentos econômicos de política social podem contribuir também para a universalização de acesso aos serviços públicos de saneamento básico por parte das populações de baixa renda. Em especial, torna-se importante conhecer melhor o subsídio cruzado, os seus possíveis formatos, além do novo regime jurídico proposto para a tarifa social – e os impactos nas operações vigentes. Relacionar inclusão, sustentabilidade e os instrumentos econômicos mais conhecidos, sempre com o objetivo de universalizar e qualificar esta modalidade de serviço público, será a linha dominante deste painel.
Os impactos da Reforma Tributária no setor de saneamento
Os impactos da Reforma Tributária no setor de saneamento
A Reforma Tributária representava uma demanda antiga da sociedade brasileira. Todavia, durante a sua elaboração, é preciso que o serviço de saneamento tenha tratamento semelhante ao serviço de saúde, visto que ambas as atividades guardam o mesmo nível de importância enquanto política pública de caráter essencial.
Saneamento e políticas integradas para promover a justiça climática
Saneamento e políticas integradas para promover a justiça climática
O painel visa debater a universalização do saneamento básico sob a perspectiva das políticas integradas, considerando que esta carência é inerente aos bairros, comunidades e moradias vulneráveis nos aspectos sociais, urbanos e ambientais. Este tema é vinculado a desafios tais como governança, capacidade administrativa, orçamento, financiamento e regulação. O ponto de partida da discussão serão os dados da cidade de São Paulo.
Direitos Humanos à Água e ao Saneamento
Direitos Humanos à Água e ao Saneamento
Este painel abordará os desafios da universalização do acesso ao saneamento básico a partir da lente do Direitos Humanos à Água e ao Saneamento. Sabemos que dos grandes desafios no combate às desigualdades no Brasil é a garantia do acesso ao saneamento básico para todas as pessoas – independentemente de classe social, capacidade de pagamento e local de moradia – a garantia da saúde e a qualidade de vida, bem como a integridade do meio ambiente, sobretudo em momento de grave crise climática. Estes, caminhos seguros para a dignidade, a cidadania e o cuidado com o Planeta. Sabemos que as populações que mais carecem dos serviços de saneamento são aquelas que vivem em processo de vulnerabilização, que normalmente vivem nas áreas rurais nos quilombos e nas periferias dos grandes centros urbanos. Infelizmente o que temos assistido, em contraposição ao que almejamos, é o aumento da exclusão, da violação dos Direitos Humanos expressos nos cortes de água e no aumento abusivo de tarifas. Nesse sentido, o painel pretende discutir como superar esses desafios considerando o papel que os bancos públicos devem cumprir, a necessidade de integração das públicas e o fortalecimento dos instrumentos de participação e controle social, e assim, caminharmos ao encontro do que propõe a ODS 6 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Tecnologias Sociais e Saneamento Universal: Construindo Caminhos Sustentáveis para o Acesso à Água
Tecnologias Sociais e Saneamento Universal: Construindo Caminhos Sustentáveis para o Acesso à Água
Este painel explora a intersecção crítica entre tecnologias sociais e acesso universal ao saneamento, examinando sinergias e trade-offs entre múltiplos ODS, garantindo a sustentabilidade nas dimensões ambiental, social e econômica. A discussão explora como as soluções comunitárias podem acelerar o progresso em direção ao ODS 6, criando efeitos positivos em outros ODS. Resultados Esperados: 1. Framework para avaliação de sinergias entre ODS em projetos de saneamento. 2. Métodos para gerenciar trade-offs entre acesso imediato e sustentabilidade de longo prazo. 3. Estratégias para maximizar co-benefícios entre múltiplas metas dos ODS. 4. Melhores práticas para integração de tecnologias sociais com infraestrutura existente. 5. Abordagens para medição e monitoramento de impactos múltiplos dos ODS. Possíveis Trade-offs: - Alocação de recursos entre acesso imediato vs. sustentabilidade de longo prazo - Equilíbrio entre acessibilidade e custos de manutenção do sistema - Soluções locais vs. abordagens padronizadas - Infraestrutura tradicional vs. tecnologias inovadoras
Financiamentos Climáticos: cenário atual e os desafios
Financiamentos Climáticos: cenário atual e os desafios
O painel discutirá as linhas de financiamento e crédito voltados as mudanças climáticas, como o Fundo Verde para o Clima, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU, o Mercado Global de Carbono, bem como as iniciativas governamentais e privadas. O cenário atual é incipiente e os desafios são inúmeros, uma vez que é preciso assegurar que o financiamento climático seja eficiente (custo) eficaz (resultado), e efetivo (impacto).
Um olhar aos países menos favorecidos: principais recomendações e troca de experiências e projetos já implementados
Um olhar aos países menos favorecidos: principais recomendações e troca de experiências e projetos já implementados
A proposta deste painel é trazer como o crédito de carbono movimenta o mundo, bem como os reflexos em território brasileiro. Quais as oportunidades existentes e as barreiras a serem enfrentadas, uma vez que o Brasil presidiu o G20, em novembro de 2024 e a COP30, em 2025, bem como qual seria o papel do T20, subgrupo de think tanks do G20 Social, que reúne instituições da sociedade civil?
Emergência Climática:  Riscos, vulnerabilidades e adaptações
Emergência Climática: Riscos, vulnerabilidades e adaptações
O painel tem por escopo a articulação de vários atores, bem como de promover a adaptação e a resiliência local por meio da defesa política, além da conexão de vários níveis de governo e as alianças estratégicas, com o intuito de melhorar seu entendimento sobre redução de riscos e resiliência e de aprimoramento do planejamento estratégico de acordo e executar ações que lhes permitam avançar nessas questões que assolam as cidades.
Soluções digitais para a resiliência e sustentabilidade
Soluções digitais para a resiliência e sustentabilidade
Este painel busca examinar como as soluções digitais aplicadas em cidades inteligentes podem ajudar a enfrentar a emergência climática e promover a resiliência e sustentabilidade urbana. Abordaremos as tecnologias inovadoras que estão sendo implementadas em cidades de todo o mundo para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, otimizar o uso de recursos naturais e criar ambientes urbanos mais resilientes.